Identificar uma moeda rara é uma missão que demanda pesquisa e uma análise multifatorial. É preciso considerar uma combinação de elementos. A moeda que você verá a seguir é valiosa, em especial, por duas razões curiosas: ela é uma moeda comemorativa e que possui um erro de cunhagem.
Para entender melhor: moedas valiosas, para os colecionadores de objetos desse tipo, são aquelas mais incomuns, escassas, difíceis de serem encontradas. Esse pode ser o caso de moedas comemorativas, por exemplo.
Moedas comemorativas
As moedas comemorativas são moedas especiais, lançadas em edições limitadas, com o objetivo de celebrarem ocasiões importantes. Isso inclui eventos, pessoas ou datas. Moedas assim, além de serem fabricadas em menor número (o que as torna mais raras) também são dotadas de designs exclusivos que as tornam singulares.
Outra coisa que pode fazer uma moeda ser vista como “inusitada” são os erros de cunhagem.
Erros de cunhagem
Os erros de cunhagem ocorrem durante o processo de produção de moedas e podem resultar em características inesperadas nas peças cunhadas. Moedas com esses defeitos de fabricação interessam aos colecionadores por possuírem uma aparência única, carregando particularidades em seu visual.
Moeda de R$ 1 valiosa
Já vimos que moedas comemorativas podem ser valiosas, assim como moedas com erros de cunhagem. Mas o que acontece quando uma moeda é as duas coisas? Essa moeda de R$ 1 foi lançada em 2012 para comemorar a entrega da bandeira Olímpica. Além disso, esse exemplar, em específico, possui uma falha de cunhagem: a palavra “real” está duplicada.
Isso quer dizer que essa é uma moeda especialmente valiosa. Isso porque ela combina duas características que tendem a aumentar o valor de uma moeda. Esse exemplar que você observa está à venda por R$ 350 no site especializado Numismarket.
Valor de cada moeda
O valor de cada moeda é bastante variável. Conforme você foi capaz de perceber, é preciso levar em conta exemplar por exemplar. Além do grau de raridade da moeda, outro critério muito importante para que se estabeleça seu preço é o estado de conservação.
O estado de conservação de uma moeda é uma consideração fundamental dentro da numismática – ciência que estuda moedas e medalhas. Esse é um critério que será decisivo para que um valor seja definido. Existe uma escala utilizada para classificar as moedas. Veja:
- Flor de Cunho (FC): moeda em condição imaculada, sem sinais de desgaste, marcas ou danos. Ela retém seu brilho original. Moedas assim costumam ser as mais valiosas.
- Soberba (S): moeda em excelente estado, com poucos vestígios de desgaste, geralmente perceptíveis apenas sob ampliação. Ainda exibe detalhes nítidos e brilho. Está logo abaixo da Flor de Cunho.
- Muito Bem Conservada (MBC): moeda um pouco inferior a Soberba, com certo desgaste, especialmente nas áreas de contato, mas ainda preserva a maior parte de seus detalhes e possui um nível alto de brilho. Essa moeda ainda pode ser considerada em “bom” estado.
- Bem Conservada (BC): moeda com desgaste um pouco mais pronunciado, incluindo arranhões, amassados e perda maior de detalhes. Apesar disso, permanece legível, mas em uma condição inferior.
- Regular (R): moeda com desgaste substancial e danos maiores, como arranhões evidentes, corrosão ou perda significativa de detalhes. Sua legibilidade pode ser afetada.
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Um Tanto Gasta (UTG): moeda em péssimas condições. Evidentemente afetada pela ação do tempo e pela circulação, essas moedas não costumam interessar aos colecionadores. Em alguns casos, aliás, elas poderão perder completamente o seu valor.Você pode aprender mais sobre o estado de conservação das moedas acessando sites como o Brasil Moedas ou o Caravelas Coleções. Esse sites reúnem várias informações úteis para quem quer conhecer mais sobre esse universo.