Vender moedas raras pode ser uma forma de fazer dinheiro. Alguns colecionadores podem pagar quantias impressionantes por certas peças incomuns. Outras valem um pouco menos, mas já servem para garantir algumas centenas de reais ao vendedor.
Esse é o caso dessa moeda de 2 mil réis. Ela está à venda em duas versões no site especializado Numismática Vieira. Um exemplar do ano de 1912 está custando exatos R$ 180. Já outro, de 1913, pode ser arrematado pela bagatela de R$ 250.
Na página, constam as seguintes informações:
- As moedas são feitas de prata.
- Elas possuem as “estrelas ligadas” (conforme nota-se na imagem).
- Seu estado de conservação é: MBC.
Estado de conservação
A condição física da moeda é um fator determinante para os numismatas. Seu grau de preservação é medido com base em critérios como desgaste, danos, brilho e detalhes do design. Veja abaixo a escala usada pelos numismatas:
- Flor de Cunho (FC): moeda em “estado de menta”, sem desgaste visível, arranhões ou manchas. Uma moeda praticamente perfeita.
- Soberba (S): uma moeda em excelente estado de conservação, com desgaste mínimo. 90% dos detalhes originais seguem preservados.
- Muito Bem Conservada (MBC): moeda com desgaste leve a moderado devido à circulação, ainda mantendo detalhes relativamente nítidos e legíveis.
- Bem Conservada (BC): moeda com desgaste um pouco mais pronunciado, com detalhes originais do design menos nítidos.
- Regular (R): moeda bastante desgastada, com detalhes do design quase apagados e perda significativa de definição. No entanto, legenda e data devem ser visíveis com o uso de lentes ou lupas.
- Um Tanto Gasta (UTG): moeda em péssima condição, com desgaste severo, arranhões profundos e marcas visíveis. Moedas UTG costumam perder a validade para os colecionadores, a não ser em casos extraordinários.
Para entender mais afundo sobre a escala de conservação das moedas, acesse sites especializados como o Brasil Moedas.
O que mais ajuda a definir o valor da moeda
Para além do estado de conservação, há outros fatores que vão influenciar o preço cobrado por uma moeda. Basicamente, quanto mais rara for, mais cara será a moeda. Isso quer dizer que moedas com menor número de emissões, por exemplo, tendem a ser mais valiosas.
Moedas que possuem erros de cunhagem, como falhas no processo de fabricação, também costumam ser altamente valorizadas. Isso acontece porque tais erros podem interferir na aparência da moeda de maneira importante. Isso torna o artefato um tanto quanto singular, emprestando-lhe prestígio.
Moedas comemorativas, cunhadas para celebrar um evento específico, pessoa ou lugar, também podem valer mais. Moedas assim costumam ter uma tiragem mais limitada, além de contarem com designs exclusivos relativos ao tema que festejam.
Descobrindo o valor da moeda
Sabendo os fatores que o influenciam, é possível mensurar valor final da moeda. Você pode começar utilizando sites como o Moedas do Brasil ou o da Sociedade Numismática Brasileira para fazer algumas pesquisas. Essas páginas reúnem vários dados úteis para quem está estudando moedas.
Outra forma de conseguir informações sobre moedas é unindo-se a fóruns e comunidades online voltadas para a numismática. Existem também grupos em redes sociais (como o Facebook) focados em discutir, comprar e vender moedas raras.
Consultas a um especialista
Consultar um especialista em numismática pode ser a opção mais segura para quem não tem familiaridade com esse universo. Muitas casas de leilões e lojas virtuais especializadas têm profissionais em sua equipe que podem oferecer avaliações mais precisas.
Ao consultar um especialista em numismática, é importante fornecer o máximo de informações sobre a sua moeda. Isso inclui detalhes como ano de cunhagem, metal utilizado e valor de face, bem como demais detalhes solicitados.
Não se preocupe, muitos especialistas oferecem serviços de avaliação totalmente gratuitos. Eles também poderão ajudar no processo de venda da moeda, se assim você desejar.